
A dança de salão é uma atividade física que pode ser feita por pessoas de todas as idades e nunca sai de moda. Sem contra indicações, é uma opção para quem quiser se exercitar e manter a forma, pois 40 minutos de exercício gasta 600 calorias. O professor e bailarino Carlinhos de Jesus fala da dança como forma preventiva de doenças art
Benefícios da dança:
- A dança em geral é um meio de liberar toda a energia, de se descontrair e animar;
- E a dança de salão é ótima para isso, porque existe uma conotação social, uma integração devido à interação entre duas pessoas;
- A dança vem sendo recomendada até mesmo por psicólogos e psiquiatras, como forma de melhorar a vida social do indivíduo.
Por que fazer dança de salão?
No geral, a dança não apresenta contra-indicação. É claro que, as boas escolas de dança devem fazer uma ficha dos alunos e perguntar se eles apresentam algum problema de pressão, articulação ou coluna. Quanto à idade, não existe limite. “Minha aluna mais nova foi uma menininha de 5 anos e meu aluno mais velho foi um senhor de 95 anos” fala Beto. “Portanto, pode ser feita por pessoas de todas as faixas etárias”, conclui. Carlinhos de Jesus fala que a dança, além de abranger um público de todas as idades, classes sociais e culturas, também chama atenção por ser acessível a todos os bolsos, explica Carlinhos.
Na dança de salão é importante frisar que o que é o homem que conduz a mulher na dança. “É o homem quem leva a mulher”. “O homem acaba ditando os passos da dança, como por exemplo, segurar a mão da mulher para fazê-la girar, mas, a mulher deve saber que quando ele der um passo para frente, ela deve imediatamente dar um passo para trás ou seja, “Uma pessoa que quer aprender direitinho, precisa arrumar um parceiro para treinar os movimentos durante a aula”, explica Carlinhos. Seria complicado se estivesse, por exemplo, duas alunas sobrando na hora que o professor coloca uma música para treinar. “Esse é um momento importante na aula em que o aluno não pode ficar parado.
Conheça os ritmos da dança
Ritmos latinos ou caribenhos : Salsa dominicana, Salsa cubana, roda de casino (do espanhol, rueda de casino), Merengue, Chá Chá Chá e Cumbia. Inclui também coreografias de famosos, como do cantor Rick Martin, um ritmo conhecido como pop latino; Tradicional: Tango, Bolero, Mambo, Soltinho ou Swing, Fox-trot e Rock dos anos 50/60.
Ritmos brasileiros: Samba: Pagode, Gafieira, no pé, de carnaval e Samba Rock. Forró: Universitário, Nordestino, e pé de serra. Lambada e Zouk; A rumba é considerada uma dança cultural de Cuba e não é classificada como dança de salão.
Pesquisa: Prof. João Mendes
Curiosadades sobre o Tangô
Do Subúrbio a Paris

No final do século XIX, Buenos Aires era uma cidade de crescimento vertiginoso que recebia massas de imigrantes europeu, árabes e africanos. Quanto à dança, a sociedade estava dividida: a burguesia dedicava-se à polcas, mazurcas e valsas, enquanto as classes sociais inferiores dançavam candombe; uma dança na qual o casal não enlaçava e o movimento estava mais ligado à percussão do que a melodia. Na segunda metade do século XIX, surgiram pequenos grupos. O violino, a flauta e o violão eram acompanhados de um pente unido a um papel de fumar (sem qualquer outra função a não ser de ajudar a marcar o ritmo). Estas curiosas interpretavam melodias já existentes que os dançarinos acompanhavam com a sua fusão pessoal do candombe e habanera. Pouco a pouco foram composta músicas para estes grupos e, por volta de 1900, uni-se o bandônio. Com este, o tango adquiriu sua características mais valiosa.
Naqueles anos, os imigrantes eram principalmente homens que procuravam um lugar para suas famílias (70% da população era masculina). Estes homens dançavam com prostitutas, eram acompanhantes que impunham (sem encontrar resistência social) uma nova maneira de dançar, em que os corpos se aproximam mais e desenvolviam um cortejo explícito, e inaceitável para a burguesia. Embora os filhos dessa burguesia. Embora os filhos dessa burguesia, frequentasse o subúrbio para se divertir, o tango não conseguiu aprovação social em Buenos Aires. Foi em Paris, cidade que em meados do século XIX estava transformada em um formigueiro onde todo tipo de dança era praticado e onde os movimentos sexuais explícitos haviam conquistado todas as classes sociais, que o Tango foi acolhido. Mas com fervorosos detratores (o Papa Pio X lhe proscreveu e o kaiser, proibiu a dança aos seus oficiais), o tango recebeu em Paris o verniz que o tornou adequado à sociedade; tudo que chegava à Europa, por excelência, não podia ser imoral.
Os primeiros tangos eram alegres e, somente a partir dos anos 20 (quando do tango dançante surgiu o tango-canção), a música e as letras passaram a adotar o seu característico som melancólico e catastrófico. O passo também evolui desde a sua primeira exuberância à estilização com que chegou até aos nossos dias.
Por quê o tango?
Na Espanha do século XIX, uma ramificação do flamenco recebia o nome de tango; na África, existem alguns lugares batizados com este nome; os cubanos-espanhóis utilizavam a palavra para referir-se ao lugar em que os escravos negros faziam suas festas. Essas ilustrações são uma possível explicação para que a origem do nome da dança, mas nenhuma foi comprovada. O tango entre pessoas de pouca instrução e, portanto, é praticamente impossível descobrir a origem da palavra.
O tango-canção
Carlos Gardel (1890-1935) foi criador do tango-canção e continua sendo a sua essência. Assim como o tango, Gardel era de origem humilde. O mestre tece três nacionalidades distintas e sua criação tornou-se mundialmente conhecida. Sua obra ficou conhecida como algo entre o austero e o desesperado. Morto em um acidente aéreo aos 45 anos de idade. Gardel deixa uma herança para humanidade de 1500 discos.
O tango dançante

Dicas de Filme:
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Tango (do Diretor Carlos Saura)
O filme utiliza o drama conjugal de um diretor de cinema, que para superar a sua dor, resolve fazer um filme contando a história do tango.
Pesquisa: Prof. João Mendes
Curiosidades sobre Samba de Gafieira

Tradicionalmente, é tocado por cordas (cavaquinho e vários tipos de violão) e variados instrumentos de percussão. Por influência das orquestras americanas em voga a partir da segunda guerra mundial, passaram a ser utilizadas também instrumentos como trombones e trompetes, e, por influência do choro, flauta e clarineta. Apesar de mais conhecido atualmente como expressão musical urbana carioca, o samba existe em todo Brasil sob a forma de diversos ritmos e danças populares regionais que se originaram do batuque. Manifesta-se especialmente no Maranhão, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.
Como gênero musical urbano, o Samba nasceu e desenvolveu-se no Rio de Janeiro nas primeiras décadas do século XX. Em sua origem uma forma de dança, acompanhada de pequenas frases melódicas e refrões de criação anônima, foi divulgado pelos negros que migraram da Bahia na segunda metade do século XIX e instalaram-se nos bairros cariocas da Saúde e da Gamboa. A dança incorporou outros gêneros cultivados da cidade, como Polca, Maxixe, Lundu, Xote etc., e originou o samba carioca urbano e carnavalesco. Surgiu nessa época o Partido Alto, expressão coloquial que designava alta qualidade e conhecimento especial, cultivado apenas por antigos conhecedores das formas antigas do samba.
Em 1917 fou gravado em disco o primeiro Samba. Pelo telefone, de autoria reivindicada por Donga (Ernesto dos Santos). A propriedade musical gerou brigas e disputa, pois habitualmente a composição se fazia por um processo coletivo e anônimo. Pelo telefone, por exemplo, teria sido criado numa roda de partido alto, da qual participavam também Mauro de Almeida, Sinhô e outras. A comercialização fez com que um samba passasse a pertencer a quem o registrasse primeiro. O novo ritmo firmou-se no mercado fonográfico e, a partir da inauguração do rádio em 1922, chegou as casas da classe média.
Os grandes compositores do período inicial do período inicial foram Sinhô (Jose Barbosa da Silva), Caninha (Jose Luis de Morais), Pixinguinha (Alfredo da Rocha Viana) e João da Baiana (João Machado Guedes). Variações surgiram no final da década de 1920e começo da década de 1930: o Samba-Enredo, criado sobre um tema histórico ou outro previamente escolhido pelos dirigentes da escola para servir de enredo ao desfile no carnaval; o Samba-Choro, de maior complexidade melódica e harmônica, derivado do choro instrumental; e o Samba-Canção, de melodia elaborada, temática sentimental e andamento lento, que teve como primeiro grande sucesso Ai, ioiô, de Henrique Vogeler, Marques Porto e Luis Peixoto, gravado em 1929, pela cantora Araci Cortes.

O Samba-Canção, também conhecido como samba de meio do ano, conheceu o apogeu nas décadas de 1930 e 1940. Seus mais famosos compositores foram Noel Rosa, Ari Barroso, Lamartine Babo, Braguinha (João de Barro) e Ataufo Alves. Aquarela do Brasil, de Ari Barroso, gravada por Francisco Alves em 1939, foi o primeiro sucesso do gênero Samba-Exaltação, de melodia extensa e versos patrióticos.
A partir de meados da década de 1940 e ao longo da década de 1950 , o samba sofreu nova influência de ritmos latinos e americanos: surgiu o Samba de Gafieira, mais propriamente uma forma de tocar - geralmente instrumental, influenciada pelas orquestras americanas, adequada para danças aos pares praticadas em salões públicos, gafieiras e cabarés – do que um novo gênero. Em meados da década 1950, os músicos dessas orquestras profissionais incorporaram elementos da música americana e criaram o Sambalanço. O partido alto ressurgiu entre os compositores das escolas de samba dos morros cariocas, já não mais ligados à dança, mas sob a forma de improvisações cantadas feitas individualmente, alternadas com estribilhos conhecidos cantados pela assistência. Destacaram-se os compositores João de Barro, Dorival Caymmi, Lúcio Alves, Ataulfo Alves, Herivelto Martins, Wilson Batista e Geraldo Pereira.
Com a Bossa Nova, que surgiu no final da década de 1950 , o samba afasta-se ainda mais de suas raízes populares. A influência do Jazz aprofundou-se e foram incorporadas técnicas musicais eruditas. O movimento, que nasceu na zona sul do Rio de Janeiro, modificou a acentuação rítmica original e inaugurou um estilo diferente de cantar, intimista e suave. A partir de um festival no Carnegie Hall de Nova York, em 1962, bossa nova alcançou sucesso mundial. O retorno à batida tradicional do samba ocorreu no final da década de 1960 e ao longo da década de 1970 e foi brilhante defendido por Chico Buarque de Holanda, Billy Blanco e Paulinho da Viola e pelos veteranos Zé Kéti, Cartola, Nelson Cavaquinho, Candeia e Martinho da Vila.

Pesquisa: Prof. João Mendes
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Entre em contato conosco e garanta sua vaga: contato@asprodanca.com
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