sábado, 8 de março de 2014

ALONGAMENTO

Os bailarinos são obrigados a forçar muito suas articulações. As posições abertas (pés e joelhos virados para fora) não acompanham os segmentos naturais do corpo. Se essas articulações não forem trabalhadas e fortalecida, podem ocorrer lesões.
O bailarino também trabalha o tempo todo em cima das costas, exigindo delas rigidez e contratação. Sem preparo anterior, os movimentos podem trazer um encurtamento na coluna lombar e consequentemente, falta de flexibilidade na região. Isso traz dores lombares e também musculares posterior da coxa bíceps cruel).
É importante lembrar que todo trabalho que envolve o aperfeiçoamento da técnica em geral acarreta tensão muscular. O bailarino, seja ele de dança clássica ou moderna, está sempre ultrapassando seus seus limites, exigindo o máximo do corpo. Por isso, ele deve estar muito bem preparado para que essa tensão não o domine
Do contrário, o preço a pagar será bem alto
O que fazer, então, para que o corpo fique apto a receber os movimentos específicos da dança sem se prejudicar? Aquecê-lo corretamente é fundamental. E isso deve ser feito primeiramente com alongamentos - como exercícios de espreguiçamento, soltura e suspensão na barra, feitos de forma lenta e gradual.
Assim, você adapta os componentes plásticos (ligamentos) e elásticos (fáscia muscular - tecido que fica em volta dos músculos) para receberem um impacto maior durante a aula, e com menor risco de lesão.
Também preciso passar as informações dos movimentos de dança gradativamente para o corpo. Se você faz uma extensão de perna ao máximo, por exemplo, sem "avisá-la", instintivamente seu musculatura se defende, contendo-se. O alongamento é uma forma de sinalizar ao corpo o trabalho que terá de fazer.
Outro aspecto fundamental do alongamento na dança é que ele favorece a concentração e o equilíbrio. Os movimentos lentos trazem uma maior conscientização corporal. Assim, a aula deve seguir uma sequência básica de exercícios. Primeiro, vem o alongamento por estiramento, sempre de forma lenta e gradual. Depois, saltinhos e deslocamentos corporais que aumentam gradativamente a frequência cardíaca. Só então introduz-se o flexionamento, seguido de passos que requerem um alto grau de flexibilidade balística, inclusive com caráter explosivo.

Fonte Revista Dança & Cia.




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